Quantas vezes já dissemos, ou ouvimos dizer, "hoje não deu para tirar fotos devido ao vento"? De facto, o vento é inimigo dos fotógrafos, mas também pode ser um aliado.

Tudo depende do que se pretende fazer e do modo como se consegue transformar um elemento adverso num parceiro útil. O método que utilizei para as fotos deste artigo tem como base a técnica de fotografia criativa ensinada pelo José Antunes, em que é usada uma velocidade de disparo baixa (cerca de 1 seg.) e, ao mesmo tempo, são efectuados movimentos de translação ou de rotação da máquina, dependendo do efeito que se quer obter. Nestas minhas fotografias utilizei uma objectiva macro 105 e uma teleobjectiva 120-400, uma velocidade igualmente baixa, uma abertura de diafragma pequena para que a exposição fosse correcta, máquina na mão e aproveitei o vento que, com algumas rajadas, fazia movimentar furiosamente as flores – Tão simples quanto isso.

Esta desfocagem exagerada, com um toque de Impressionismo, também pode ser encarada como uma abordagem diferente e uma forma criativa e pessoal de se ver os assuntos a fotografar. A criatividade na fotografia não está dependente de software mais ou menos sofisticado, nem de equipamento topo de gama - ela só pára onde parar a imaginação dos fotógrafos.

Conheçam as vossas máquinas, vejam o que está à vossa volta, usem a vossa imaginação e espantem-se com os resultados.

Bioblitz é um conceito criado nos EUA em 1996 que consiste em inventariar os organismos vivos numa determinada zona verde, para caracterizar a biodiversidade aí existente.

Utilizando esta ideia como base, o José Antunes organizou mais um workshop de fotografia no passado dia 17 de Novembro, chamou-lhe Bioblitz Fotográfico e escolheu o jardim junto à Casa de Hóspedes da Tapada Nacional de Mafra para a realização desta actividade.

Este espaço transmite uma atmosfera de pequeno bosque onde podemos encontrar desde árvores cujos troncos não conseguem esconder a idade, pequenos ramos, folhas de diversas formas, cores e dimensões, várias espécies de cogumelos (abundantes nesta altura do ano), lesmas, aranhas, insectos, pássaros, um cerco com burros e até um conjunto de estátuas, ou seja, um mundo infindável de assuntos para fotografar.

Apesar de no início do dia ter aparecido alguma chuva fraca, o programa previsto não foi afectado pois as copas das árvores são de tal forma cerradas que funcionam como um chapéu-de-chuva gigante tendo protegido todo o grupo.

Durante toda a manhã e tarde tivemos oportunidade de aprender e experimentar novas técnicas, de que destaco as fotografias criativas (outrora classificadas como erros) e a captura de imagens seguindo o método MYN (Meet Your Neighbours). Estas técnicas serão abordadas com mais detalhe em artigos futuros.

Até lá, convido-vos a pegarem nas vossas máquinas (independentemente do tamanho e cor que elas tenham), a escolherem um local bem perto de vossas casas e a fazerem o vosso próprio Bioblitz. De certeza que se irão divertir e captar imagens que vos deixarão satisfeitos.

Sintra é um daqueles locais de Portugal que não deixa ninguém indiferente pela riqueza e diversidade de imagens que tem para oferecer.

Seguindo a sua paixão por Sintra, o José Antunes escolheu esta vila para realizar o Scott Kelby Photo Walk de 2012. E em boa hora o fez porque em Outubro a panóplia de cores que ali encontramos em cada canto e recanto é fantástica.

O passeio fotográfico que se realizou na manhã de Sábado do passado dia 13 de Outubro, começou no Palácio da Vila, passou pela zona do Palácio da Regaleira, por ruas, ruelas e caminhos onde, esquina após esquina, os motivos de interesse para fotografar eram imensos. Desde uma víbora cornuda, passando por um enorme castanheiro, cuja beleza do tronco retorcido pela idade fez parar todo o grupo, pelas paredes dos muros forradas por folhas mostrando as cores outonais, pela simplicidade das flores em vasos nas janelas, por um espaço aberto com uma vista deslumbrante para o Palácio da Pena e que em tempos passados também serviu de refúgio e de inspiração a Eça de Queiroz para algumas das suas obras, tudo isto a natureza de Sintra pôs à nossa disposição.

Findo o passeio e regressados ao mesmo ponto de onde tínhamos partido, foi tempo de despedidas e de um merecido almoço. Quero agradecer ao José Antunes pela forma fantástica como organizou este phototour e aos restantes participantes pela boa disposição que partilharam.

Para fotografar a brama dos gamos e veados, os amigos da Fotodigital reuniram-se no passado dia 6 de Outubro na Tapada Nacional de Mafra.

Era ainda de noite quando esta aventura começou. Depois de um percurso de autocarro até um dos locais mais elevados da TNM onde, já com ralar do dia, pusemos em prática algumas técnicas de fotografar paisagens, começámos a descida em busca dos gamos e veados, sempre guiados pelo nosso “batedor” José Antunes. Apesar do percurso ter sido muito bem estudado e definido, os gamos e os veados não apareciam, embora fossem audíveis os choques das hastes dos machos que lutavam pelo seu harém.

Decidimos, então, separarmo-nos e escolhermos um local mais ou menos camuflado e isolado para que houvesse silêncio e não afugentar os animais. E eles apareceram… Sempre muito vigilantes ao que se passava em seu redor, mas suficientemente calmos para se deixarem fotografar.

Como a Tapada de Mafra tem uma fauna e uma flora de uma riqueza ímpar, descobrimos num arbusto um par de borboletas nocturnas Mariposa Falcão Hyles euphorbiae, ainda sob a forma lagartas, que fez as nossas delícias.

Com mais algumas fotos a gamos e a árvores cujos troncos retorcidos espelham a sua idade avançada, chegámos ao fim deste workshop/phototour que, como sempre, foi muito bem organizado pelo José Antunes. Aliás, tenho de realçar que estes passeios efectuados fora dos trilhos definidos nos percursos da TNM só são possíveis pelo conhecimento que o Zé tem da Tapada, e pela capacidade que possui em conduzir grupos de pessoas.

Algumas pessoas acham as câmaras compactas excelentes, enquanto que outras acham-nas perfeitamente inúteis. Eu vejo a máquina fotográfica compacta como um complemento da câmara reflex.

Quantas vezes já não nos arrependemos de ter saído de casa sem a nossa máquina fotográfica? O problema é que por vários motivos (peso, volume, segurança, etc.), nem sempre é viável andar com uma câmara reflex atrás. E é aqui que entra a compacta. Por ser leve e por ter umas dimensões semelhantes a um telemóvel, cabe facilmente num bolso sendo, assim, a companhia perfeita para quem gosta de fotografia mas não pode ter sempre a reflex à mão.

Foi por esse motivo que adquiri uma Canon PowerShot. Claro que ela não atinge os limites de uma reflex, mas cumpre na perfeição o que eu queria dela pois, para além de fazer filme (que não é importante para mim), tem imensas funcionalidades entre as quais o ajuste manual da abertura do diafragma e da velocidade do obturador, que é essencial para controlar a exposição das fotos. No final de contas, a máquina destina-se a captar a imagem como o fotógrafo pretende e não a oferecer ao fotógrafo a imagem que ela quer.

Por isso, estas úteis e pequenas câmaras não são nem 8 nem 80. Têm o seu espaço e quando utilizadas correctamente cumprem na perfeição o seu papel.

Foi com uma enorme satisfação, e também com alguma surpresa, que vi algumas das minhas fotos publicadas na Galeria da Sigma.

O site deste fabricante de objectivas tem uma secção, denominada PhotoShare, onde os utilizadores desta marca de material fotográfico podem fazer o upload dos seus melhores trabalhos. Segundo a marca, após um processo de análise e escolha exigente, as fotos são recusadas ou publicadas.

Tentei a minha sorte com uma macro e com a foto que ilustra este artigo e, passados uns dias, foi com imenso prazer que vi as minhas fotografias fazerem parte da galeria no site da Sigma. Depois disso, já enviei mais algumas imagens e foram todas publicadas. Isto não teria sido possível sem os ensinamentos que recebi e que continuo a receber pois, ao contrário do que muita gente pensa, o mais importante para se tirarem boas fotografias é a formação e não uma máquina topo de gama embora, obviamente, que o equipamento também ajude.

Por isso, quero aqui deixar os meus agradecimentos ao Gustavo Gonçalves, que me ensinou o bê-á-bá da fotografia digital, ao Armando Frazão, que me iniciou no fantástico mundo da fotografia macro e, especialmente, ao meu amigo José Antunes que, nos últimos anos, me tem ensinado tudo o que sei sobre as mais diversas técnicas fotográficas, e sempre de uma forma tão simples que faz lembrar a história do Ovo de Colombo.

Não posso, também, deixar de realçar a importância que os Amigos da FD, a que eu tenho o privilégio de pertencer, têm tido neste processo, devido a tudo o que já me proporcionaram nos vários workshops e passeios que fizemos em conjunto. Assim, o meu muito obrigado às Marias, às Mélitas, às Joanas, aos Joões, aos Carlos, aos Antónios e a todos os outros de quem não me lembro o nome.

No dia 7 de Julho, juntando a fotografia aos locais mais belos de Sintra, o CCS organizou o II Roteiro Fotográfico na Granja dos Serrões – Campo de Lapiás.

Ao contrário do primeiro passeio que teve lugar na zona da Praia da Ursa, este phototour coordenado pelo José Antunes foi todo ele no campo... E que campo... A beleza do local é simplesmente arrebatadora. Aqui encontramos flores de rara beleza, borboletas, aves e formações rochosas moldadas pela erosão que deixaram os participantes boquiabertos e desejosos de lá voltar.

Como é habitual nestes Roteiros Fotográficos, a organização do CCDS e do José Antunes, sempre disponível para ensinar aquela dica que transforma uma foto banal numa excelente fotografia, foi excelente e nem o café no fim do piquenique faltou. A avaliar pelo número de participantes, que aumentou bastante relativamente ao primeiro evento realizado em Junho último, estes passeios fotográficos são um êxito e, por isso, irão seguramente continuar.

Assim, se gosta de fotografia contemplativa, de conhecer locais de rara beleza que não fazem parte dos folhetos turísticos, junte-se a este grupo fantástico, simpático e divertido, e não perca o próximo Roteiro Fotográfico de Sintra.

Para isso, visite o site do CCDS ou o site do José Antunes (Secção Roteiros) onde encontrará todas as informações que necessita, uma galeria de fotos para aguçar o apetite, e não só...

Ao contrário do que pode sugerir, o título deste artigo não se refere a uma actividade de uma aula de Língua Portuguesa, mas é o convite para o lançamento de um novo livro de Rosário Fonseca.

Seis meses após o lançamento do êxito Genes Entrelaçados, a Profª. Rosário Fonseca, seguindo o seu espírito empreendedor, apresenta ao público o seu novo romance intitulado Pretérito Imperfeito que será, de certeza, um novo sucesso. Tal como o de Dezembro de 2011, este novo evento irá ocorrer na Escola Visconde de Juromenha no próximo dia 23 de Junho, pelas 16:00h. A apresentação da autora será feita pela Directora do Agrupamento e colega de Rosário Fonseca, Profª. Teresa Andrade, e a apresentação da obra estará a cargo da Profª. Ana Paula Miranda e do Sargento Ajudante Vítor João.

Este livro, cuja história se desenvolve em terras Albicastrenses e gira em redor do enterro de uma idosa excêntrica e enigmática, de um testamento e de uma procura desenfreada de um velho diário num velho solar beirão é, sem dúvida, uma leitura obrigatória para os dias com temperaturas estivais que se avizinham. Por isso, convido todos os amigos a estarem presentes neste evento na Escola Visconde de Juromenha, na Tapada das Mercês. Levem os vossos amigos e os filhos, pois a imagem de receber uma obra de enorme qualidade assinada pela autora que foi, pode ser, ou pode vir ser sua professora perpetuará na memória de qualquer jovem.

Como munícipe do conselho de Sintra, não posso deixar de enaltecer a decisão da Directora do Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha, Profª. Teresa Andrade, de abrir novamente as portas da escola ao público para este acontecimento cultural. É de louvar que numa zona onde as referências da região estão a desaparecer diariamente, ainda haja quem dê valor ao que é Português.

A autora espera por todos vós no dia 23 de Junho, Sábado, às 16:00h.

As "Trousers 2N" da Stealth Gear são as calças que nenhum fotógrafo de natureza pode prescindir. A sua qualidade, versatilidade e conforto são de tal forma elevados que podemos dizer que elas foram idealizadas por fotógrafos e para fotógrafos.

Não é fácil descrever todos os detalhes destas calças, tal a quantidade de bolsos, características e pequenos e úteis truques que elas apresentam. Por isso, vou apenas referir o que, para mim, é mais importante.
Qualquer fotógrafo de natureza já passou pela sensação desagradável de se ajoelhar mesmo por cima daquela pedrita aguçada, que por acaso passava naquele instante debaixo do nosso joelho, ou de sentar numa área de chão que até parecia confortável... até sentir o rabo molhado.
Com as "Trousers 2N" estas sensações passam a fazer parte do passado, pois elas têm umas joelheiras de protecção em esponja, bem como um tecido especial e impermeável na zona dos joelhos e em toda a zona do rabo.
Além disso, o número de bolsos é imenso, alguns com protecções em esponja, e com dimensões que nos permitem guardar cartões de memória, objectivas de tamanho médio, flash, filtros, para além do telemóvel, carteira e chaves do carro.
Não quero deixar de referir que estas calças são ajustáveis na cintura, têm umas presilhas laterais onde podemos prender um monopé e possuem uns fechos laterais que podemos abrir para arejar as pernas quando a temperatura sobe.
Quase que arrisco a dizer que, com estas calças, não é necessário levar qualquer mochila ou saco para as saídas de campo, pois os bolsos disponíveis levam tudo o que é preciso.
Gostava ainda de deixar um conselho: Como a tendência será de encher os bolsos, é provável que que sentença a sensação das calças deslizarem pelas pernas abaixo. Pará resolver essa situação nada melhor do que utilizar os suspensórios que a marca disponibiliza.

A Stealth Gear, que é uma empresa sediada na Holanda e especializada em acessórios para fotografia e para os fotógrafos de natureza e vida selvagem, é representada em Portugal pela Fotocamo. Visite o site clicando aqui e deixe-se entusiasmar pelos fantásticos produtos disponíveis.

Tal como em quase tudo na vida, se as regras em fotografia não fossem quebradas teríamos imagens tecnicamente perfeitas, mas monótonas e banais.

Esta é a base em que assenta o livro "Fotografia - Cinco passos para a libertação" da autoria de José Antunes. A finalidade deste eBook não é apresentar um conjunto de regras, mais ou menos fixas, para vários tipos de fotografia, mas sim levar o leitor a VER determinado assunto à sua maneira, e depois transferir essa VISÃO exclusiva para o cartão da máquina.
Nas primeiras páginas o autor explana o que é, para ele, a fotografia e quais os princípios que lhe serviram de base para a sua profissão/paixão que é a captura de imagens.

Depois explica de uma forma simples, precisa e concisa os tais cinco passos que são: A mecânica, A exposição, O que eu quero, Aprender as regras para as quebrar e, por último, A linguagem pessoal.

Apesar de não querer entrar em mais detalhes sobre o conteúdo do livro, gostava de dizer que este eBook é excelente para quem quer aprender mais sobre fotografia e, especialmente, para quem quer dar um "rumo" às fotos que tira segundo aquilo que VÊ.

Se não nos esquecermos que uma foto é a representação no sensor da máquina daquilo que os nossos olhos conseguem e têm interesse em VER, entendemos a razão pela qual duas pessoas num mesmo local tiram fotos completamente diferentes.

Por tudo o que disse, e por tudo aquilo que ficou por dizer, aconselho a leitura deste eBook. Assim, quem estiver interessado em o adquirir, pode fazê-lo na secção ...E AINDA deste site, ou clicar aqui para entrar directamente no site do autor, José Antunes, onde pode comprar este e muitos outros livros sobre fotografia.